Séries de super-heróis: 5 filmes e séries para além de DC e Marvel
Explore o universo dos super-heróis com nossa seleção
Você gosta de super-heróis, mas está cansado das mesmas histórias e personagens da DC e Marvel? Então, este artigo é para você! Nós selecionamos 10 filmes e séries que vão te surpreender com narrativas originais, personagens fascinantes e mundos incríveis. Saia da zona de conforto e descubra produções que exploram o universo diversificado dos superpoderes.
The Boys
A série ‘The Boys’, baseada nos quadrinhos de Garth Ennis e Darick Robertson, mostra um mundo onde super-heróis corporativos, os ‘Sete’, são idolatrados. Porém, eles escondem uma corrupção e uma ética questionável. Liderados por Billy Butcher (Karl Urban), os ‘Boys’ tentam expor a verdade sobre esses heróis. Com tom satírico, a série subverte as convenções do gênero, misturando humor e ação. Aclamada pela crítica, ela se destaca pela narrativa envolvente, pelos desempenhos marcantes e pela crítica social. Além disso, oferece uma visão provocativa do impacto dos superpoderes em um mundo permeado por ganância e irresponsabilidade.
Pontos altos: A série é divertida, inteligente e ousada, mostrando um lado sombrio e realista dos super-heróis. Os personagens são bem desenvolvidos e carismáticos, especialmente o vilão Homelander (Antony Starr), que rouba a cena com sua personalidade complexa e assustadora. A série também aborda temas relevantes, como racismo, sexismo e manipulação midiática, com uma perspectiva crítica e atual.
Pontos baixos: A série pode ser excessivamente violenta e chocante, o que pode afastar alguns espectadores. Alguns episódios podem ser lentos e arrastados, perdendo o ritmo da trama. A série também pode ser acusada de ser pretensiosa e moralista, impondo uma visão negativa e cínica dos super-heróis.
Crítica construtiva: A série poderia equilibrar melhor o tom entre o humor e o drama, evitando exageros e clichês. A série também poderia explorar mais a profundidade e a motivação dos personagens, especialmente dos ‘Boys’, que às vezes parecem superficiais e estereotipados. A série poderia ser mais original e criativa, fugindo das fórmulas e referências óbvias do gênero.
Kick-Ass
Dirigido por Matthew Vaughn, “Kick-Ass” desafia as convenções dos super-heróis, seguindo Dave Lizewski (Aaron Taylor-Johnson), um adolescente comum que se torna um herói sem habilidades especiais. Com irreverência, cenas de ação intensas e uma abordagem realista, o filme oferece uma visão cômica do mundo complexo dos super-heróis. Elogiado por sua originalidade, “Kick-Ass” refresca os tropos clássicos dos heróis.
Pontos altos: O filme é divertido, dinâmico e surpreendente, mostrando um lado humano e vulnerável dos super-heróis. O filme também conta com personagens memoráveis, como a dupla de pai e filha Big Daddy (Nicolas Cage) e Hit-Girl (Chloë Grace Moretz), que roubam a cena com suas cenas de ação e humor. O filme também tem uma trilha sonora empolgante e uma fotografia vibrante, que contribuem para o clima do filme.
Pontos baixos: O filme pode ser considerado violento e ofensivo, o que pode desagradar alguns espectadores. O filme também pode ser inconsistente e confuso, misturando diferentes tons e gêneros. O filme também pode ser criticado por ser superficial e simplista, não explorando as implicações e consequências da violência e da justiça.
Crítica construtiva: O filme poderia ser mais coerente e equilibrado, definindo melhor o seu público-alvo e o seu propósito. O filme também poderia ser mais profundo e reflexivo, questionando os valores e as responsabilidades dos super-heróis. O filme poderia ser mais ousado e inovador, evitando repetir as mesmas piadas e cenas de ação.
Watchmen
Desenvolvida por Damon Lindelof, “Watchmen” é uma adaptação única e provocativa da graphic novel de Alan Moore e Dave Gibbons. Ambientada em um mundo onde super-heróis enfrentam desconfiança, a série se concentra em personagens complexos, como Angela Abar (Regina King), uma detetive que assume a identidade de Sister Night. “Watchmen” explora questões sociais e políticas, tecendo uma narrativa envolvente sobre moralidade, poder e justiça. Com abordagem única e cinematografia impressionante, a série proporciona uma experiência cativante e intelectualmente estimulante, elogiada por seus desempenhos sólidos.
Pontos altos: A série é brilhante, sofisticada e relevante, mostrando um mundo alternativo e distópico dos super-heróis. A série também conta com personagens ricos e interessantes, como o Dr. Manhattan (Yahya Abdul-Mateen II), um ser onipotente que questiona sua humanidade. A série também aborda temas importantes, como racismo, fascismo e memória, com uma perspectiva crítica e atual.
Pontos baixos: A série pode ser confusa e complexa, o que pode dificultar o entendimento e a identificação dos espectadores. A série também pode ser pretensiosa e arrogante, o que pode irritar alguns fãs da obra original. A série também pode ser acusada de ser tendenciosa e manipuladora, impondo uma visão política e ideológica dos super-heróis.
Crítica construtiva: A série poderia ser mais clara e acessível, explicando melhor o seu contexto e as suas referências. A série também poderia ser mais respeitosa e fiel, honrando o espírito e a essência da obra original. A série poderia ser mais equilibrada e imparcial, apresentando diferentes pontos de vista e argumentos dos super-heróis.
Unbreakable
Dirigido por M. Night Shyamalan, “Unbreakable” oferece uma abordagem intrigante ao gênero de super-heróis. Lançado em 2000, o filme segue David Dunn (Bruce Willis), um segurança que descobre habilidades sobre-humanas após sobreviver a um acidente de trem impossível. Abordando temas de identidade e propósito realistamente, Shyamalan desafia as convenções, sendo elogiado por reviravoltas inesperadas. “Unbreakable” se destaca pela originalidade, oferecendo uma experiência cinematográfica que transcende as expectativas tradicionais do gênero.
Pontos altos: O filme é inteligente, sutil e surpreendente, mostrando um lado realista e cotidiano dos super-heróis. O filme também conta com personagens intrigantes, como Elijah Price (Samuel L. Jackson), um colecionador de quadrinhos que acredita ser o oposto de David. O filme também explora temas universais, como destino, fé e escolha, com uma perspectiva filosófica e emocional.
Pontos baixos: O filme pode ser lento e monótono, o que pode entediar alguns espectadores. O filme também pode ser ambíguo e vago, o que pode frustrar alguns fãs do gênero. O filme também pode ser criticado por ser pretensioso e confuso, não explicando bem as suas regras e as suas reviravoltas.
Crítica construtiva: O filme poderia ser mais ágil e dinâmico, criando mais tensão e suspense. O filme também poderia ser mais claro e consistente, esclarecendo melhor as suas intenções e as suas implicações. O filme poderia ser mais criativo e inovador, evitando depender das mesmas fórmulas e surpresas.
Hancock
Dirigido por Peter Berg em 2008, “Hancock” é um filme de super-herói que se destaca pela abordagem única e subversiva do gênero. Will Smith interpreta Hancock, um super-herói desleixado e impopular, enfrentando problemas de imagem e questões pessoais. Ao salvar a vida do relações-públicas Ray Embrey (Jason Bateman), Hancock tenta melhorar sua imagem. O filme mistura humor, ação e drama, explorando temas de redenção e identidade dos super-heróis com uma abordagem realista e desconstrução do mito do herói perfeito. O carisma de Will Smith e reviravoltas surpreendentes contribuem para a singularidade de “Hancock” no gênero.
Pontos altos: O filme é divertido, emocionante e diferente, mostrando um lado humano e problemático dos super-heróis. O filme também conta com personagens carismáticos, como Mary Embrey (Charlize Theron), a esposa de Ray que esconde um segredo sobre Hancock. O filme também explora temas interessantes, como solidão, amizade e amor, com uma perspectiva sensível e emocional.
Pontos baixos: O filme pode ser inconsistente e confuso, mudando de tom e gênero ao longo da trama. O filme também pode ser previsível e clichê, não aproveitando todo o potencial da sua premissa. O filme também pode ser criticado por ser superficial e simplista, não desenvolvendo bem os seus personagens e as suas motivações.
Crítica construtiva: O filme poderia ser mais coerente e equilibrado, definindo melhor o seu estilo e o seu público-alvo. O filme também poderia ser mais surpreendente e criativo, explorando mais as possibilidades e as consequências da sua história. O filme poderia ser mais profundo e complexo, mostrando mais a personalidade e a evolução dos seus personagens.