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Em Defesa do Capitão América

Capitão América

Em Defesa do Capitão América

Em Defesa do Capitão América

 

Como fã de longa data do Capitão América, não posso mais me calar diante das mentiras que circulam sobre ele. Recentemente, percebi que grupos, especialmente em redes sociais como o Twitter, têm espalhado desinformações que claramente vêm de pessoas que nunca abriram uma HQ do Capitão. Estas pessoas distorcem os fatos, chamando-o de “cachorrinho do governo” ou até mesmo de “racista” e “xenofóbico”. Isso é um insulto não apenas ao personagem, mas a tudo o que ele representa desde sua criação.

Capitão américa
Capitão America

Origem e valores do Capitão América

O Capitão América foi criado em 1940, antes mesmo dos Estados Unidos entrarem na Segunda Guerra Mundial. A primeira edição o mostrava socando Adolf Hitler, deixando claro que sua luta era contra a opressão e a tirania, e não a favor de ideologias extremistas. Steve Rogers sempre foi um símbolo do que há de melhor na humanidade: coragem, justiça e compaixão. Ele nunca representou uma submissão cega ao governo americano; pelo contrário, ele frequentemente confronta políticas injustas e defende os oprimidos.

O Capitão América surgiu nos quadrinhos em 20 de dezembro de 1940, criado por Joe Simon e Jack Kirby e publicado pela Timely Comics (que mais tarde se tornaria a Marvel Comics). Ele estreou na revista Captain America Comics #1, com uma capa icônica que mostrava o herói socando Adolf Hitler.

O surgimento do Capitão América ocorreu durante a Segunda Guerra Mundial, antes mesmo dos Estados Unidos entrarem oficialmente no conflito. Ele foi criado como uma forma de inspirar patriotismo e personificar valores como coragem, justiça e liberdade em um momento de incertezas globais. Steve Rogers, o alter ego do Capitão, era um jovem frágil e determinado que, ao participar de um experimento militar chamado Soro do Super-Soldado, ganhou força e habilidades extraordinárias.

Capitão américa
Capitão America

Refutando as acusações

Alguns dizem que o Capitão América é homofóbico ou xenofóbico. Isso é completamente falso. Nos anos 60, quando o movimento pelos direitos civis estava no auge, as histórias do Capitão já abordavam temas de justiça social. Ele estreou o primeiro super-herói afro-americano da Marvel, muito antes de outros títulos sequer pensarem em diversidade.

Outro exemplo é sua postura em relação aos mutantes. Na saga “X-Men versus Vingadores”, um dispositivo foi usado para revelar qualquer preconceito contra mutantes que Steve Rogers pudesse ter, e o resultado foi absolutamente nada. Mesmo Magneto ficou surpreso com a integridade do Capitão.

Os verdadeiros vilões

Muitos confundem o Capitão América com vilões como John Walker, o Agente Americano, que representa os extremos do nacionalismo. Walker é uma caricatura do que Steve Rogers jamais seria: um pau mandado do governo, xenofóbico e agressivo. O Capitão, por outro lado, é leal a ideais, não a instituições. Ele já enfrentou governos, corporações e até os próprios Estados Unidos quando necessário.

Capitão América: o herói de todos

O Capitão América transcende fronteiras. Ele não é apenas um herói americano; é um herói universal. Suas ações mostram que ele está disposto a lutar por qualquer inocente, seja humano ou alienígena. Nos quadrinhos, ele já liderou equipes para salvar raças inteiras em outros planetas. Sua moral é inabalável, e ele não se dobra a interesses políticos ou militares.

Capitão América

Se há algo que o Capitão América nos ensina, é a importância de defender o que é certo, mesmo quando é difícil. Ele não é perfeito, mas representa o ideal de lutar por um mundo melhor. Antes de acreditar em tweets ou postagens de pessoas que claramente não conhecem sua história, pegue uma HQ e descubra o verdadeiro Capitão América. Garanto que você verá um herói como nenhum outro, um símbolo de justiça e humanidade.

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rio de Jesus Silveira é um profissional de tecnologia da informação (TI) com uma paixão por tecnologia e educação. Ele se formou em Letras pela Universidade Federal Fluminense (UFF) em 2003 e possui pós-graduação em Docência da Educação pela Universidade Gama Filho (UGB)1. Além disso, ele é o proprietário da empresa DUSITE, que se dedica à reparação e manutenção de computadores e equipamentos periféricos