Anime Lazarus

Lazarus Anime Mistura Explosiva

Lazarus Anime Mistura Explosiva

Lazarus Anime Mistura Explosiva . Como fã de longa data de animes que misturam ação, ficção científica e reflexões filosóficas, eu não poderia deixar de me empolgar com Lazarus. Quando ouvi que Shinichirō Watanabe — o gênio por trás de Cowboy Bebop — estava envolvido, minhas expectativas dispararam. E sim, o hype era real… mas também deixou algumas feridas.

Primeira impressão: adrenalina pura

Desde o primeiro episódio, Lazarus já mostra a que veio. A animação da MAPPA é absurda, fluida e visualmente alucinante. As cenas de luta parecem coreografadas por artistas marciais em estado de transe. Não dá pra piscar. Se você curte ação desenfreada, com ângulos ousados e trilha sonora pulsante, prepare-se para ficar grudado na tela.

O futuro distópico me prendeu

A trama se passa num futuro não tão distante, em que um médico misterioso, Dr. Skinner, desenvolve uma cura milagrosa para todas as doenças. Claro, parece bom demais pra ser verdade. E adivinha? É mesmo. A série rapidamente revela que essa “cura” tem um efeito colateral devastador — e a humanidade corre contra o tempo para sobreviver.

Essa virada me pegou de jeito. Adoro quando um anime joga questões morais e éticas no ar. Até onde você iria para salvar a humanidade? Pode-se confiar em heróis com boas intenções demais?

Personagens ainda em construção

Aqui está meu primeiro ponto crítico: os personagens principais, apesar de estilosos e bem desenhados, ainda não têm tanta profundidade. A equipe de elite reunida para enfrentar Skinner tem potencial, mas até o episódio 5, poucos se destacaram. A construção emocional fica um pouco de lado em prol da ação, o que pode afastar quem busca envolvimento mais humano.

Mas confesso: ainda tenho esperança de que, nos próximos episódios, eles se desenvolvam mais. O Watanabe sempre gosta de revelar camadas aos poucos.

Trilha sonora matadora

Algo que me fez vibrar de verdade foi a trilha sonora. Assinada por artistas lendários como Flying Lotus, ela casa perfeitamente com o clima frenético da série. A música não é apenas pano de fundo: ela dita o ritmo da narrativa. É aquele tipo de anime que você quer ouvir com fones de ouvido só pra aproveitar cada batida.

O ritmo pode confundir

Apesar de toda a ação e estilo, senti que o ritmo da história poderia ser mais equilibrado. Em alguns momentos, a série acelera tanto que deixa informações importantes passarem batido. Em outros, desacelera bruscamente. Isso pode fazer com que alguns espectadores se sintam perdidos. Se você gosta de histórias mais lineares e bem explicadas, talvez sinta falta de um pouco mais de coesão.

Visualmente, é um espetáculo

É impossível não mencionar o visual de Lazarus. O design futurista, os cenários urbanos iluminados por neon, as roupas com estética cyberpunk — tudo isso me lembrou o melhor de *Blade Runner* e *Akira*. É uma verdadeira homenagem à ficção científica clássica, mas com o toque moderno que a MAPPA sabe entregar como ninguém.

Vale a pena assistir?

Mesmo com seus tropeços narrativos, eu diria que vale muito a pena. Lazarus é o tipo de anime que nos lembra por que amamos essa arte: ousado, estiloso e repleto de ideias provocantes. Não é perfeito — e talvez não pretenda ser. Mas com certeza é inesquecível.

Minha expectativa para o restante

Se os próximos episódios desenvolverem melhor os personagens e ajustarem o ritmo, Lazarus pode entrar na lista dos grandes animes desta geração. Estou torcendo para que ele encontre o equilíbrio entre forma e conteúdo. Porque a forma já é impressionante — agora só falta o coração bater mais forte.

Resumindo tudo

Lazarus me deixou animado, intrigado e, às vezes, frustrado. Mas, acima de tudo, me fez lembrar por que eu amo animes de ficção científica. Ele pode não agradar todo mundo, mas se você gosta de ação frenética, estética futurista e trilhas sonoras de outro mundo, não deixe de conferir. Eu estarei acompanhando cada episódio — e vibrando (ou reclamando) junto.

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