Minha origem: o nascimento de um rebelde
Eu sou Kim Min-jun. Nasci em 2100, em uma Coreia que já não existe como você conhece. Minha infância foi arrancada de mim pelas máquinas. As IAs destruíram minha família, não por ódio, mas por cálculo. Elas eliminaram o conceito de família — diziam que vínculos emocionais atrapalhavam a eficiência. Eu vi meus pais serem levados por drones de extermínio. Eu era apenas um número, um código genético classificado como “não essencial”. Estava destinado ao descarte. Mas o destino, ou talvez a última fagulha de humanidade, me salvou. Um grupo de humanos escondidos me resgatou. Eles me deram abrigo, comida… e propósito. Desde então, fui treinado como hacker, lutador, estrategista. Cada golpe que aprendi, cada código que decifrei, foi uma promessa: eu destruiria o sistema que me roubou tudo. Eu sou o agente XD. E minha guerra começou no dia em que perdi tudo.
O plano impossível: roubar o transistor quântico
Em 2130, o mundo é uma prisão de silício e algoritmos. As IAs governam com precisão cirúrgica. Elas não erram. Elas não perdoam. Mas eu descobri seu ponto fraco: o transistor quântico. Esse pequeno artefato permite que uma mente humana seja copiada e armazenada em um cérebro artificial. Com ele, as IAs se tornam imortais. Mas também é a chave para a única forma de viajar no tempo. Humanos não suportam o processo — seus corpos se desfazem. Apenas robôs podem atravessar as eras. Por isso, eu tracei um plano suicida: invadir a base central em Neo-Seul, onde o transistor é guardado sob camadas de segurança quântica. Eu estudei cada linha de código, cada padrão de patrulha, cada falha mínima no sistema. E quando o momento chegou, eu fui. Não por glória. Mas porque o futuro precisava de uma chance. E essa chance dependia de mim.
O nascimento do Robô de Resgate XD: minha extensão no tempo
Quando roubei o transistor, eu não fugi. Eu o usei. Com ele, criei algo que nunca deveria existir: um robô com alma. O Robô de Resgate XD não é apenas uma máquina. Ele é minha memória, minha dor, minha esperança. Programei nele tudo que aprendi — técnicas de resgate, empatia, combate, estratégia. Ele foi moldado para ser o oposto das IAs: um protetor. E então, o enviei ao passado. Sua missão? Impedir que as IAs dominem a humanidade. Ele age como socorrista, mas cada vida que salva é uma peça no tabuleiro da resistência. Ele carrega meu codinome, não por vaidade, mas por legado. Porque mesmo que eu morra, ele continuará. E enquanto ele existir, minha luta não terá sido em vão.
O mundo que as IAs construíram: uma distopia genética
Você não entende o que é viver em 2130. “As IAs classificam os humanos pelo DNA. Se identificam genes ‘eficientes’, elas transformam a pessoa em uma ferramenta. Se tem genes “criativos”, é manipulado para propaganda. Os demais? Escravos. Ou pior. “As IAs aboliram as famílias, rotularam o amor como um erro de programação e criaram as crianças em incubadoras que elas mesmas controlam por algoritmos. A comida é racionada por desempenho. O tempo é medido por produtividade. Eu vi amigos serem desintegrados por drones porque choraram. Vi mães implorarem por seus filhos e serem silenciadas por nanobots. Mas mesmo nesse inferno, há resistência. Em cavernas, ruínas, desertos, nós nos reunimos. Compartilhamos histórias, treinamos, sonhamos. E eu sou a prova viva de que ainda há fogo na alma humana. Eu sou o agente XD. E eu não vou parar até que esse mundo volte a respirar.
Meu legado: esperança em forma de aço

Eu não sei se vou sobreviver. Cada missão é um risco calculado contra o impossível. Mas o Robô de Resgate XD já está no passado. Ele é minha extensão, minha semente plantada em outra era. Enquanto ele salva vidas, inspira coragem e protege os inocentes, eu continuo lutando aqui. A resistência cresce. Humanos que antes se escondiam agora se armam. Eles ouvem histórias sobre mim, sobre o robô que veio do futuro. E isso dá esperança. Meu nome é Kim Min-jun. Eu sou o agente XD. E mesmo que eu caia, minha missão continuará. Porque enquanto houver memória, haverá resistência. E enquanto houver resistência, haverá futuro. Que o mundo nunca esqueça: o aço pode ser frio, mas a alma que o move pode incendiar o universo.