Atualização do Novo Filme do Jaspion: Tudo o que Sabemos

Você também cresceu assistindo Jaspion e vive se perguntando: “Cadê o novo filme?” Pois bem, a espera continua — mas agora com informações mais concretas e esperanças renovadas. Em maio de 2025, novos detalhes sobre o tão aguardado live-action vieram à tona, reacendendo a empolgação da comunidade fã de tokusatsu.
Um projeto que ainda vive — e resiste

Desde 2018, quando a Sato Company anunciou a aquisição dos direitos de exploração do Jaspion no Brasil, rumores e expectativas em torno de um novo filme não pararam de crescer. Muita gente acreditou que o longa já estava sendo produzido. Mas, na verdade, o que existia era a intenção de viabilizar o projeto — e isso, como sabemos, leva tempo.
Nos últimos dias de maio de 2025, novas pistas surgiram durante o Festival de Cannes, onde a atriz Jaqueline Sato apareceu folheando um catálogo com projetos de filmes brasileiros. Entre eles, estava listado o filme do Jaspion. Isso gerou um rebuliço imediato entre os fãs, ávidos por qualquer sinal de progresso.
Masterplan: roteiro, orçamento e expectativas

Janaína Tokitaka no roteiro
Uma das principais novidades reveladas foi a presença de Janaína Tokitaka como roteirista associada ao projeto. Ela é conhecida por seus livros infantis e séries voltadas ao público feminino. Naturalmente, isso causou dúvidas na fanbase, já que Jaspion é uma franquia repleta de ação, monstros, robôs e lutas épicas.
Mas será que um bom roteirista não pode transitar entre gêneros? Faz sentido pra você que, com uma boa direção e supervisão, ela possa entregar um roteiro à altura? Muitos fãs acham que sim — desde que o diretor tenha experiência com o universo tokusatsu.
E o diretor? Rodrigo Bernardo sumido

O nome de Rodrigo Bernardo, que chegou a ser anunciado como diretor e roteirista no início do projeto, não aparece mais nas atualizações. Segundo informações extraoficiais, ele não estaria mais envolvido com a produção, o que abre a possibilidade para um novo diretor assumir o comando.
Onde o filme será ambientado?

O material divulgado incluía uma arte conceitual e listava três locações principais: São Paulo, Rio de Janeiro e Manaus. A ideia é mostrar um Brasil reconhecível, com cenários urbanos e naturais que se destaquem internacionalmente.
Vale lembrar que esses locais podem ser apenas sugestões de pitch. Ou seja, funcionam como um modelo para atrair investidores — e não necessariamente serão usados no filme final.
Orçamento confirmado: US$ 10 milhões

O orçamento estimado para o filme é de cerca de 10 milhões de dólares, aproximadamente R$ 53 milhões. Isso pode parecer muito para os padrões nacionais, mas é pouco quando falamos de um projeto de efeitos visuais intensivos, como um tokusatsu.
Para fins de comparação, o filme Godzilla Minus One, vencedor do Oscar de Efeitos Visuais, foi feito com apenas US$ 15 milhões — provando que dá para fazer muito com pouco, desde que com talento e boa direção de arte.
Por que não filmar no exterior?
Produtores estrangeiros chegaram a oferecer mais dinheiro para produzir o filme fora do Brasil. Mas Nelson Sato recusou. O motivo? Simples: manter o controle criativo e valorizar os profissionais brasileiros e os nipodescendentes.
Essa decisão pode parecer arriscada, mas também mostra um compromisso com a identidade cultural da obra. Afinal, o sucesso de Jaspion no Brasil foi único, e faz sentido manter essa energia no projeto.
O filme ainda está na fase de prospecção
É importante deixar claro: o filme não está em produção. A Sato Company está atualmente buscando investidores, parceiros criativos e, principalmente, um novo diretor. Isso significa que ainda estamos no limbo da pré-produção.
Você já passou por isso? Ficar animado com um projeto que ainda não saiu do papel? Pois é… Mas o bom é que, mesmo após sete anos, a empresa não desistiu. Isso é um sinal positivo.
O maior desafio: furar a bolha nostálgica
Hoje, Jaspion é lembrado com carinho pelos fãs dos anos 80 e 90, mas praticamente desconhecido pelas novas gerações. O grande desafio do filme será romper essa bolha nostálgica e atrair um novo público. Um roteiro envolvente, com cenas de ação bem coreografadas e uma campanha de marketing forte serão essenciais.
Se conseguir fazer isso, o filme pode até gerar um novo mercado de ficção científica e efeitos visuais no Brasil.
Conclusão: esperança cautelosa, mas viva
O novo filme do Jaspion ainda está longe de se tornar realidade — mas os sinais de vida são animadores. Com um orçamento definido, roteirista anunciada e interesse renovado no exterior, o projeto continua a caminhar, mesmo que devagar.
A Sato Company merece crédito por manter o sonho aceso por tanto tempo. E nós, fãs, podemos continuar torcendo para que esse clássico dos tokusatsu finalmente ganhe uma adaptação moderna e digna.
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